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    Puerária (Pueraria phaseoloides): uma leguminosa forrageira para a Região Amazônica.

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    bitstream/item/63642/1/Oriental-Doc210.PD

    Pastagens

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    “As pastagens e forragens são a base da alimentação dos ruminantes…” Este conceito foi desde sempre muito naturalmente entendido até mesmo pelas sociedades coletoras que, sem prestarem grande atenção, para caçarem animais e aproveitarem a sua carne e as peles, se deslocavam às suas zonas habituais de pastagem, que lhes forneciam o alimento e onde mais tempo permaneciam.No entanto, o início da civilização cujos primeiros passos terão sido a “domesticação” dos cereais e a domesticação de facto das primeiras espécies de ruminantes por parte do Homem, não terá obrigado este a dedicar às pastagens qualquer atenção especial. Nesta fase, a escassa população, os hábitos alimentares e a abundância de área, permitia que as necessidades fossem facilmente asseguradas através da simples condução dos rebanhos em busca dos recursos naturais sempre excedentes, recorrendo quando estes escasseavam ou se esgotavam, ao aumento dessas áreas através da queima de florestas. A pastagem que suporta hoje em dia ainda nalgumas partes de Mundo este sistema, era o substrato natural herbáceo ou arbustivo, composto por espécies adaptadas do ponto de vista edafo-climático às diversas zonas geográficas, algumas com notáveis capacidades e persistência que lhes permitiram resistir a regimes de exploração que nalgumas épocas ou zonas, assentaram no sobre aproveitamento. As rotas tradicionais de transumância em busca dos invernadoiros para a zona dos “Verdes e Montados do Campo de Ourique” (Figura 2) ilustra como exemplo, a forma característica de produção animal com ruminantes, baseada no aproveitamento dos recursos naturais e deixa-nos marcas históricas como a origem da designação de Entradas como sendo a “Villa das Entradas” o local a partir do qual, no seu regresso para Norte, os rebanhos confluíam para “entrarem” na canada transumante. Ao longo de todo este tempo e até quase aos nossos dias, as necessidades de consumo não foram suficientes para pressionar a produção no sentido da intensificação, pelo que a produção animal estava baseada, em termos de recursos alimentares, no aproveitamento de zonas incultas, nos resíduos e subprodutos dos cereais e nas zonas de pousios de duração variável, conforme as rotações utilizadas. Ainda que nos séculos XVII e XVIII já tivessem surgido na Europa algumas reflexões acerca da necessidade da intensificação da produção de pastagens como resposta ao aumento demográfico, ocupação de maiores áreas para outras culturas e diminuição das áreas de pastagem, só no final do séc. XIX se inicia o recurso à instalação de pastagens. Em Portugal só nos anos sessenta (1965), se começa a prestar a tenção ao estudo e desenvolvimento da área das pastagens. Entretanto, durante largos anos, particularmente no Alentejo, a preocupação de atenuar a situação deficitária do país na produção de cereais, concentrou os esforços no aumento da produção de trigo, panorama perfeitamente ilustrado pela denominada «Campanha do Trigo» no final dos anos vinte, remetendo a atividade pecuária para um lugar secundário. Segundo Freixial (2010), as formas de exploração já apontadas ao logo dos tempos e a intensificação na produção de culturas anuais destinadas ou não à produção de grãos, sem o uso de rotações agronomicamente coerentes, mas sempre com o recurso à mobilização intensa do solo na sua instalação, levou à degradação das características físicas, químicas e biológicas, do solo, com perda de produtividade nessas culturas e nítido prejuízo na flora autóctone constituinte das pastagens. Como resultado, temos hoje as áreas de pastagem remetidas para as zonas de menor aptidão, que foram abandonadas ou desflorestadas, zonas de fraca produtividade e baixa qualidade, com uma composição florística prejudicada pelas técnicas culturais utilizadas nos cereais (mobilizações profundas e aplicação de herbicidas) e pelas más técnicas de aproveitamento (sobre utilização, mau maneio, etc.), compostas normalmente por uma população baixa de espécies anuais autóctones de escasso valor pratense, eventualmente algumas leguminosas anuais (Trifolium cherleri, Trifolium hirtum, Trifolium glomerata, Ornithopus compressus) e algumas gramíneas também anuais (Lolium, Hordeum, Poa) bem adaptadas, mas não melhoradas de forma a poder assegurar, com corretas opções de maneio, produções aceitáveis (Figura 3). O aumento da população Mundial, o aumento do consumo de carne e de outros produtos de origem animal (resultante da melhoria das condições de vida das populações), a diminuição das áreas destinadas à agricultura, as alterações na estrutura fundiária e a aplicação de políticas agrícolas no âmbito da Política Agrícola Comum, remete-nos para a necessidade de encarar a produção animal com ruminantes de uma forma completamente diferente daquela que foi a exploração até à exaustão dos recursos naturais à nossa disposição

    Forragens

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    Observando as curvas médias de produção de pastagens nas condições mediterrâneas (sequeiro e regadio), (Figura 1), vemos que elas apresentam uma forma bastante irregular, com níveis de produção elevados em épocas bem marcadas do ano, alternando com períodos nos quais a produção é escassa ou mesmo nula, particularmente no período de inverno, já que, no período do verão, existe a possibilidade do recurso a outras fontes alimentares. Esta irregularidade na produção, devida essencialmente a condicionalismos de natureza climática, torna os nossos sistemas de produção animal a partir de ruminantes, dependentes da produção de forragens para os períodos de escassez. Assim, nas nossas condições de produção em pastagens de sequeiro à base de espécies anuais, constituem períodos críticos de produção de pastagens o outono, (em anos em que as primeiras chuvas ocorrem tarde) o inverno e o verão. As pastagens de regadio com níveis de produção mais elevados para os distintos períodos, resolvendo as necessidades de produção durante o outono e o verão não conseguem contudo, devido às baixas temperaturas, assegurar a oferta alimentar necessária durante o inverno. Assim, o inverno continua, por falta de condições para o crescimento vegetal, sobretudo para algumas espécies, (leguminosas) segundo Moule (1971), a ser o período mais limitante em todo o sistema de produção animal baseado na produção de pastagens, obrigando ao recurso do consumo de forragens seja em pastoreio direto, seja através dos alimentos conservados durante períodos mais ou menos longos. Deste modo, as forragens, cuja tradição enquanto alternativa cultural é muito mais antiga que as pastagens semeadas, desempenham um papel importantíssimo no planeamento alimentar dos sistemas de produção animal à base de ruminantes nas condições mediterrânicas

    Integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF): região sul.

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    bitstream/item/79516/1/0000005512-ILPF-REGIAO-SUL.pdfInformação de capa: [Apostila do] Curso de Capacitação do Programa ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono)

    Forage production and morphological components of coastcross pasture mixed with peanut forage

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    Objetivou-se avaliar a produção de forragem e a composição morfológica de uma pastagem de coastcross (Cynodon dactylon, cv. Coastcross) consorciada com amendoim forrageiro (Arachis pintoi, cv. Amarillo) com e sem adubação nitrogenada e submetida a pastejo com lotação continua. Utilizou-se um delineamento experimental em blocos ao acaso com parcelas subdivididas no tempo, com duas repetições, para avaliação das seguintes combinações: coastcross + amendoim forrageiro + 200 kg/ha de N; coastcross + amendoim forrageiro + 100 kg/ha de N; coastcross + 200 kg/ha de N e coastcross + amendoim forrageiro. Para estimar a disponibilidade de massa de forragem e a produção de forragem, foram usadas as técnicas da dupla amostragem e do triplo emparelhamento, respectivamente, a cada 28 dias. Foram avaliadas as proporções de gramínea, leguminosas, invasoras, solo descoberto e liteira. O material da dupla amostragem foi separado em lâmina foliar, bainha+colmo e material morto. A massa de forragem foi menor na pastagem sem adubação com nitrogênio e maior na pastagem adubada com nitrogênio (200 kg/ha) sem amendoim forrageiro. A pastagem sem adubação foi a que apresentou a maior massa de amendoim forrageiro. A produção de forragem foi maior nas pastagens adubadas com nitrogênio na dose de 200 kg/ha, seguidas da pastagem adubada com 100 kg de N/ha. A taxa de acúmulo de forragem seguiu a mesma tendência da produção de forragem. Não foram observadas diferenças para solo descoberto, liteira e área descoberta entre as combinações avaliadas, porém na pastagem adubada com nitrogênio na dose de 200 kg/ha sem leguminosa, houve menor incidência de plantas invasoras. A razão folha/colmo, massa de folhas e massa de material morto não diferiu entre as pastagens, porém aquela adubada com 200 kg de N/ha sem leguminosa apresentou maior massa de colmos.This experiment was carried out from July 2006 to June 2007. It was used an experimental design of random blocks with split plot in time, with two replications using the following treatments: Coastcross + peanut forage + 200 kg/ha of N; Coastcross + Peanut Forage + 100 kg/ha of N; Coastcross + 200 kg/ha of N and Coastcross + Peanut Forage in the following seasons: winter, spring, summer and autumn. To estimate the forage mass production availability, the double sampling and triple pairing technique, respectively, every 28 days was used. The proportions of grass, legumes, weeds, uncovered soil and litter were evaluated. The material from the double sampling technique was separated into leaf blade, stem + sheath and dead material fractions. Regarding of forage availability, the pasture submitted to treatment without nitrogen had the lower mass, while that submitted to 200 kg/ha of nutrient without the presence of legume had the highest forage mass. For the peanut forage mass, the pasture without fertilization presented the best result. The forage production was higher in pastures submitted to treatment with 200 kg of N/ha followed by that fertilized with 100 kg of N/ha. The grass accumulation rate followed the same trend of forage production. No difference were observed for uncovered soil, litter and uncovered area between treatments; however, the pasture submitted to the dose of 200 kg of N/ha without legume presented lower incidence of invasive plants. No differences were observed for the leaf/stem ratio, leaves mass and dead material mass between treatments; however, the grass submitted to 200 kg of N/ha without legume presented the greatest stems mass

    Integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF): Região Sul.

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    A integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) tem como grande objetivo a mudança do sistema de uso da terra, fundamentando-se na integração dos componentes do sistema produtivo, visando atingir patamares cada vez mais elevados de qualidade do produto, qualidade ambiental e competitividade. Portanto, apresenta-se como uma estratégia para maximizar efeitos desejáveis no ambiente, aliando o aumento da produtividade com a conservação de recursos naturais no processo de intensificação de uso das áreas já desmatadas no Brasil.bitstream/item/82226/1/0000005512-ILPF-REGIAO-SUL.pdfInformação de capa: [Apostila do] Curso de Capacitação do Programa ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono)

    Sistema Santa Brígida - Tecnologia Embrapa: consorciação de milho com leguminosas.

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    O objetivo do Sistema Santa Brígida é inserir os adubos verdes no sistema de produção, de modo a permitir um aumento do aporte de nitrogênio no solo, via fixação biológica do nitrogênio atmosférico. O consórcio não deve afetar a produção de grãos de milho. A cultura subsequente pode se beneficiar do nitrogênio proveniente das leguminosas, permitindo a redução no fornecimento de nitrogênio mineral. Ainda, pode-se citar como vantagens desse sistema a melhoria na qualidade das pastagens, quando no consórcio também se cultiva braquiárias, e a diversificação das palhadas para o Sistema Plantio Direto.bitstream/item/33775/1/circ-88.pd
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